O manejo reprodutivo permite um bom aproveitamento do rebanho, permitindo a oferta de animais em várias épocas do ano, partos em períodos definidos previamente e acima de tudo maior eficiência na condução da criação. E é neste caminho que a monta natural é uma das técnicas de manejo mais recomendada e eficiente.
Durante o cio, o manejo pressupõe que o reprodutor ficará separado das fêmeas matrizes durante o dia, e no período noturno será levado para as fêmeas.
Para se ter um melhor controle das fêmeas cobertas, deve-se tingir a maçã do peito do reprodutor com tinta pó xadrez e óleo. Na manhã seguinte, verifica-se qual a(s) fêmea(s) aparece(u)(ram) pintada(s) na região do dorso para em seguida separar a(s) mesma(s), anotando-se a numeração para após 17 dias ovelhas e 21 dias cabras retornar o reparodutor para confirmação da prenhez. Importante não colocar muitas fêmeas para serem cobertas na mesma noite, o ideal é 7 a 8 matrizes por reprodutor.
Vantagens:
1- proporção de 210 fêmeas por reprodutor;
2- Controlar o dia da cobertura da matriz e consequentemente saber a previsão do parto;
3- Possibilidade da sincronização de cio das matrizes visando uma melhor homogeneização do lote de crias ou até mesmo utilização de cio natural;
4- Melhor controle zootécnico do rebanho;
5- Pode ser utilizada em regimes intensivo, semintensivo ou até mesmo extensivo,
6- As fêmeas que não emprenharam em até dois ciclos consecutivos devem ser descartadas.
Concluindo, podemos afirmar que a monta controlada determina uma diminuição nos custos, pois 1 (um) único reprodutor pode cobrir até 210 fêmeas, organizará a criação e trará um aumento de produtividade.
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