A integração associativa deve melhorar o bem estar social das pessoas integradas, mas como integrar indivíduos tão díspares como os caprinovinocultores desse nosso Nordeste? Embora, a integração seja vista pelo cidadão como uma forma a ser buscada para que os grupos de interesses atinjam um bom padrão de inserção social, obstáculos das mais diversas naturezas devem ser enfrentados, e os de natureza política não são os menores deles, mas não se pode desconsiderar os de natureza cultural e econômica.
As Associações Comunitárias, as de Desenvolvimento e outras do gênero não prosperaram, tiveram problemas e morreram anos depois ou estão latentes até hoje. No entanto, continuam, não deixaram de ser úteis como aprendizado para uma região que, desde o período colonial, não pratica um comércio regional ativo.
O mundo está mudando com uma rapidez incrível. E com intensidade cada vez maior. A mudança sempre existiu na história da humanidade, mas não com o volume, rapidez e impacto com que ocorre hoje. Vários fatores contribuem para isso: as mudanças econômicas, tecnológicas, sociais, culturais, legais, políticas, demográficas e ecológicas que atuam de maneira conjugada e sistêmica, em um campo dinâmico de forças que produz resultados inimagináveis, trazendo imprevisibilidade e incerteza para as organizações.
As pessoas devem ser visualizadas como parceiras das organizações. Como tais, elas são fornecedoras de conhecimentos, habilidades, competências e, sobretudo, o mais importante aporte para as organizações: a inteligência que proporciona decisões racionais e que imprime significado e rumo aos objetivos globais. Neste sentido, as pessoas constituem parte integrante do capital intelectual da organização. As organizações bem-sucedidas se deram conta disso e tratam seus entes como parceiros do negócio e fornecedores de competências e não mais como simples filiados associados.
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