A falta
de água no semiárido brasileiro nos transporta a uma análise mais detalhada
sobre o problema e tomando como base diversos estudos realizados por órgãos e
instituições na área de segurança hídrica brasileira. E a afirmativa antiga,
mas, sem deixar de ser atual – a falta de água está ligada à indústria da seca
e ao uso eleitoral ou eleitoreiro (como queiram) dos caminhões pipas e das
famosas obras emergenciais de combate aos males provocados pela seca.
Os
nossos governantes estão cada vez mais contribuindo para a escassez de água ao
não promover ações de proteção aos nossos mananciais hídricos, as nossas bacias
hidrográficas, córregos, rios, não construção de estações de tratamento dos
esgotos e efluentes, não perenização dos rios, não promoção da oferta da água
de forma igual para todos, a não viabilização de obras infraestruturantes.
Para
nossos governantes, é muito cômoda a falta ou escassez de água para a maior
parte da população inserida no CADÚNICO, pois assim a mesma fica refém da
política mesquinha e inconseqüente e por que não dizer: desumana, onde os
carros pipas e as famosas obras emergenciais se apresentam como medidas
eleitoreiras e da mais absoluta subserviência degradante.
Concluindo,
vê-se que a situação torna-se agravada a partir do instante que vivemos a mais
drástica seca das últimas 5 décadas e que perdura inclementemente por longos
dois anos e talvez por três se mantiverem os prognósticos climáticos. Portanto
não pode-se negligenciar a situação posta pelo clima. Urge-se a necessidade de
se promover ações que possibilitem a ”vitalização” da vida humana e animal, da
economia, do meio ambiente e do futuro de nossas comunidades e coletividades.
Sítio
Vovô Alferes – Juazeiro/BA
Criação
de Caprinos e Ovinos
Organização:
Zilton Alves de Souza Filho
Nenhum comentário:
Postar um comentário