sexta-feira, 24 de maio de 2013

CABRITO BOER PREMIUM VOVÔ ALFERES


 
CABRITO BOER PREMIUM VOVÔ ALFERES

COMO É O SISTEMA DE PRODUÇÃO PARA O CABRITO?

É um sistema de produção onde os caprinos são submetidos a um regime semi-intensivo, com baixos níveis de insumos agropecuários externos e associados à vegetação da Caatinga e um fornecimento de concentrado em creep. Tendo como premissa básica um manejo ecológico para oferecer ao mercado consumidor um produto limpo, livre de resíduos agrotóxicos e que preserve a saúde humana.

QUAL É A DIFERENÇA DO SISTEMA TRADICIONAL?

A diferença mais notória do sistema tradicional é a eliminação ou na pior das hipóteses uma diminuição significativa de produtos agroquímicos. Um outro aspecto relaciona-se ao controle higiênico e sanitário das instalações e dos animais possibilitando assim um bem estar animal.

BENEFICIÁRIOS?

Temos como meta principal, agregar os pequenos criadores de base familiar, pois permitirá assim que o caprino tradicional obtenha características importantes para competir com outros produtos no mercado, valorizando assim os produtos locais e associados a características do ambiente e da cultura local.

PROPOSTA?

O Sitio Vovô Alferes oferecerá aos criadores agregados reprodutores Boer de origem comprovada para serem inseridos na propriedade dos mesmos de forma gratuita, mas em contrapartida os referidos produtores devem adotar as orientações técnicas dos Técnicos da AGETEC e comprometerem-se com a venda dos cabritos desmamados a um preço diferenciado e acima do valor de mercado para o Centro de Terminação que o Sítio estará implantando.
TERMINAÇÃO DOS CABRITOS?

O Centro de Terminação Vovô Alferes estará adquirindo os cabritos mestiços de Boer desmamados dos parceiros e colocarão os mesmos em um Sistema de Confinamento que concilie um período do dia com pastejo direto nos piquetes irrigados e durante a tardezinha, noite e amanhecer com o fornecimento de concentrado nos cochos, pois esse foi o modelo ideal encontrado em experiências práticas que já duram três anos e que permitem um bem estar animal.

 




RESULTADOS ESPERADOS?

Espera-se com isso profissionalizar melhor os criadores de caprinos, aumentar o valor do preço pago pela carne caprina aos caprinocultores familiares, ofertar um produto de qualidade para o consumidor final e para a indústria frigorífica, garantir uma melhor sustentabilidade do empreendimento do Sítio Vovô Alferes.

DESAFIOS?

Redução da idade de abate para 5 a 6 meses;
Peso vivo ao abate será em média de 25 kg;
Prolificidade média de 1,71 cria nascida por cabra parida,
Peso vivo no desmame deve ser em média, de 13 a 14 kg.

terça-feira, 14 de maio de 2013

UM NOVO HORIZONTE NA CADEIA PRODUTIVA DA CAPRINOCULTURA


UM NOVO HORIZONTE NA CADEIA PRODUTIVA DA CAPRINOCULTURA



 
O Agronegócio global apresenta-se cada vez mais organizado, e organizado em cadeias produtivas, por isso tem exigido uma maior interação entre os nossos produtores e os consumidores localizados nas zonas urbanas. As relações existentes entre consumo e produção devem está conectados, e para isso as redes sociais e a internet tem que se tornar um aliado e não um objeto estranho.
Claro que o clima e a sazonalidade fazem parte do processo, para superar dificuldades tipo essa, o governo tem o dever e a obrigação de construir políticas públicas para a cadeia caprina de uma forma efetiva.
Os nossos pecuaristas e mais especificamente os caprinocultores, juntamente com os frigoríficos e varejistas, devem aprofundar o conhecimento sobre os hábitos e necessidades dos consumidores para descobrir e planejar novos produtos.
É inconcebível que a carne caprina tida como uma das mais saudáveis e ricas ainda não tenha ocupado o seu espaço merecido. Claro que, muito se deve à similaridade que se estigmatizou com a de ovino. A meu ver, as duas são de naturezas diferenciadas e como tal devem ser tratadas, pois é um erro perpetuarmos a prática e o termo: “Cadeia da Caprinovinocultura”.

Alguns desafios terão que ser superados e abaixo enumero alguns deles:

1-    Qual destino será dado às carnes de animais descartados?
2-    Quais cortes especiais serão realizados?
3-    Qual marketing a ser implementado?
4-    Como desmistificar a respeito do cheiro do bode?
5-    Qual animal deverá ser produzido?
6-    Qual (is) raça(s) se comportam melhor?
7-    Como superar a cultura Caprinovinocultura?
8-    Como criar uma identidade própria para a carne caprina?
9-    Por que os frigoríficos públicos somente compram ovinos?

quinta-feira, 2 de maio de 2013

A PIOR SECA DOS ÚLTIMOS 60 ANOS

 

A SECA... A SECA... A PIOR SECA DOS ÚLTIMOS 60 ANOS – MAS, AFINAL: O QUE ESTÁ SENDO FEITO?

Muito se tem escrito e divulgado na mídia e nos discursos dos políticos que essa tem sido a pior estiagem dos últimos 60 anos e que muito tem sido feito para minimizar os efeitos da seca.
Assim como não dizem que o Brasil está sem satélites meteorológicos desde os últimos anos de gestão do governo FHC e continua até os dias atuais, não permitindo assim uma melhor previsão climática. Talvez seja por que não é uma prioridade brasileira no momento.
É inconcebível que os órgãos governamentais teimem em proliferar os bolsas estiagens, garantia safra, e outros similares e esqueçam de tratar o problema de uma forma direta.
O meu Avô e o meu Pai já falavam para mim quando criança e hoje meu Pai continua a falar que desde pequeno que conhece as frentes de trabalho e hoje a mascaram com outros nomes, mas que continuam não resolvendo problema algum para os flagelados da seca.

Abaixo coloco alguns questionamentos os quais considero relevantes para uma discussão mais aprofundada:
- Antigamente se dizia que existia uma indústria da seca perpetuada pelos coronéis fazendeiros e políticos, através do fornecimento de água com carros pipas. E o que dizer da implantação de milhares e milhares de cisternas plásticas que nessa época de longa estiagem somente os pipas administrados pelo exército é que fazem o abastecimento? E conta-se que muitos deles são dos coronéis políticos e dos verdeiros “coronéis” fardados também.
- Qual a verdadeira razão para diminuir a ação da Articulação do Semiárido (ASA) na construção de cisternas de cimento em parceira com as comunidades e a um preço muito mais baixo que as de polietileno?
- Qual a razão de projetos de integração das bacias na Bahia, Piauí e outros Estados Nordestinos não terem nunca sido elaborados? E hoje se fala apenas em elaborar estudos? E quanto tempo levará para finalizar esses mesmos estudos? E será que ao terminar esse período de estiagem, novamente não serão esquecidos em um gaveta estatal qualquer?
- Por que não se criar uma política coerente e concreta de ocupação e exploração agrária, voltadas para o semiárido?
- Cadê o Projeto de Irrigação do Pontal Sul?
- Cadê as etapas subseqüentes do Perímetro Irrigado do Salitre?
- Onde está o Projeto de Irrigação Baixio de Irecê?
- Onde estão as Adutoras que deveriam ser construídas como verdadeiras Teias de Aranha e que cortassem todas as regiões localizadas no Semiárido?
- Onde foram perfurados poços tubulares que suprissem a demanda para dessendentação humana e animal?
- Qual foi o último açude construído na Bahia?
- Qual foi a última grande barragem construída na Bahia?
- O porquê de tanta morosidade para disponibilizar os escritórios avançados da CONAB nas regiões atingidas pela estiagem? E quando o abrem, o que acontece que não atingem a todos?
- Em que pé se encontram as reformulações, reestruturações e ampliações da Sudene? Do Dnocs? Da Codevasf?
Penso que os Programas Estruturantes para a Convivência com o Semiárido Brasileiro deverão ter como premissa básica projetos de modernização para o Nordeste do Brasil. E deverão ser pautados pela transparência, ética e participação popular e ter como inovação uma de suas principais marcas. Muitos deverão concretizar-se por meio de financiamentos públicos e com a inserção de um modelo de programa governamental idêntico ao PAC, pois assim teríamos a certeza de realização e garantia orçamentária. Outro aspecto seria a abolição gradativa de medidas tidas como emergenciais mais que na prática se apresentam apenas como eleitoreiras e que não surtem efeito, a não ser como moeda de troca eleitoral.