sexta-feira, 25 de março de 2011

Raça Boer

A Raça BOER

 
 
 
 
Sítio Vôo da Águia
 Proprietário: Zilton Alves de Souza Filho
 
BOER


O Caprino Boer é originário da África do Sul e nasceu de uma mistura de raças, que uniu caprinos nativos com infusões de genes, principalmente importados do leste da Índia e da Espanha. O resultado dessa genética foi a criação do verdadeiro caprino de corte. Assim é conhecido o Boer. A raça é capaz de produzir carne de excelente qualidade e com baixo teor de gordura. Um animal forte, robusto e de aparência vigorosa. Além disso, o Boer apresenta pêlos curtos sobre uma pele solta, macia e pregueada, responsável pela boa adaptação a condições climáticas adversas. Também são marcantes na formação genética da raça as boas conformações de carcaça, uniformidade da coloração e do tipo de pêlo, resistência a doenças, precocidade no desenvolvimento, maturidade sexual precoce e longevidade. A grande produção de leite e as altas taxas de desmame, de fertilidade e fecundidade com alta incidência de partos duplos, são características da fêmea Boer. Os animais dessa raça chegam a apresentar, em regime de confinamento, ganho de peso de 300 até 500 g/dia. O Boer está presente hoje em quase todos os continentes do mundo e sua demanda cresce pelas grandes vantagens econômicas. Além da adaptabilidade a variadas fontes de alimentos e da grande eficiência na utilização de forrageiras, o animal possui alto valor de pele. Para atender à crescente demanda, criadores de Boer vêm realizando pesados investimentos em genética e tecnologia de reprodução.
Padrões Raciais
Aspecto Geral: Animal vigoroso, de possante caixa torácica, perfil romano, orelhas pendulosas, chifres para trás.
Aptidões: Carne e pele.
Corpo: Poderoso, costela arqueadas, comprido, coberto de músculos, linha ventral horizontal.
Pele: Macia, solta, sem pelos, de cor escura.

terça-feira, 22 de março de 2011

SURGIMENTO DE UMA NOVA ASSOCIAÇÃO DE CRIADORES

Ao longo dos anos temos visto o surgimento de várias organizações e instituições voltadas para a busca de alternativas e/ou aprimoramento na convivência com o semiárido nordestino, e em especial com a região Norte do Estado da Bahia. Muitas delas, e por que não dizer, a maioria não alcançou plenamente seus objetivos. As razões são e foram muitas, a saber: falta de estruturação inicial, falta de organização, falta de conscientização coletiva, políticas públicas com visões eleitoreiras, falta de uma discussão mais aprofundada sobre o tema, e por fim, nenhum esforço para criação das chamadas Câmaras Setoriais.
Atualmente, surge em Juazeiro/BA e região a formação da ACCOSSF com a intenção de promover a elaboração de um planejamento estratégico para o segmento dos pecuaristas criadores de caprinos e ovinos. Sem sombra de dúvidas, um elemento a mais na tentativa de conduzir a atividade para um âmbito de empreendedores e não mais de "gigolores" de cabras e ovelhas.
Saúdo a todos os associados e externo o desejo conjunto ao sentimento de sucessos nesta longa jornada.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Pontos Considerados Negativos na Criação de Caprinos







- Existem vários preconceitos contra a espécie e seus produtos gerados, principalmente o leite e a carne;

- É uma espécie de ruminante não muito recomendada para manejo a pasto em locais de alta umidade, pois tem muita predisposição para a pneumonia e verminoses;

-A criação em confinamento ou com alimentação baseada em cocho é um pouco díficil, por causa do hábito alimentar, que é muito diversificado e específico, obrigando o pecuarista a ficar atento às condições nutricionais dos animais, para evitar deficiências alimentares e consequente anemia;

- É tida como espécie predatória, ou melhor, que come todo tipo de vegetação, o que pode ser desvantajoso em áreas de cultivos agrícolas, mesmo arbóreos;

- A comercialização é um pouco deficiente e o consumo localiza-se principalmente no Nordeste Brasileiro;

- A maior parte da carne de caprinos comercializada é proveniente de animais velhos ou de subprodutos da caprinocultura leiteira, o que leva a um produto de qualidade inferior;

- O produto é comercializado de forma precária, de qualidade inferior, porque boa parte dos animais colocados no mercado é de baixa qualidade de carcaça;

- É um animal de díficil contenção, exigindo por conseguinte cercas com maiores números de fios que as utilizadas para bovinos e ovinos,

- No caso da exploração leiteira, a ordenha é um pouco mais trabalhosa que a do bovino.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Pontos Considerados Positivos na Criação dos Caprinos

Positivos:

- É um animal de pequeno porte;

- Oito cabras consomem a mesma quantidade de alimentos que uma vaca;

- As cabras proporcionalmente são mais eficientes na produção de leite que as vacas;

- Podem ser criadas em áreas periféricas, tidas como marginais, pois a vaca leiteira será ineficiente e antieconômica;

- Adaptam-se facilmente aos vários tipos de manejo;

- Possuem ciclo reprodutivo mais curto que o dos bovinos;

- Apresentam maior número de crias por parto, geralmente com dois cabritos, e eventualmente três;

- São muito seletivos em termos de forragem, o que se torna eficiente em meio a vegetação;

- São sociáveis, mansos, inteligentes, limpos, rústicos e obedientes, o que determina uma fácil integração com o homem e com outros animais,

- Apresentam maior e mais rápido retorno econômico.

PS: Amanhã estaremos pontuando os considerados negativos.

Retorno do Carnaval

Estamos retomando as postagensdiárias a partirde hoje.

Obrigado!por esperarem.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Agregação de Renda




O Centro possui hoje um aviário com capacidade para criação de 100 aves.

A avicultura criada semintensivamente tem possibilitado agregação de renda ao empreendimento, permitindo elevar a receita da propriedade.

Cientes desta alternativa, resolvemos ampliar a produção existente, bem como as instalações.

Custo de aviário: Construção Civil - R$ 680,00,

Custo dos pintos: R$150,00.

Observação: A ração está sendo produzida na propriedade e é a base de macaxeira e restos de frutas.

A história dos caprinos e ovinos no Brasil (Curiosidade)

Começa com sua introdução feita pelos colonizadores portugueses, franceses e holandeses, ao longo dos primeiros séculos à época da colonização. A finalidade visava à subsistência dos colonizadores e devido ao porte eram facilmente transportados nos navios que aqui aportavam. Mas, a primeira notícia de importação de animais com vistas à produção comercial, se deu em 1910.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Produção de Silagem


Encontra-se neste período a realização de produção da silagem como fonte nutricional para o período de escassez. Tem-se utilizado no CCTVA o silo com o formato retangular, tipo "silo rapadura" e que demonstra ser o mais apropriado, evitando assim perdas na compactação. Durante um dia de serviço, 3 (três) homens produzem de 3 (três) a 4 (quatro) toneladas - R$ 75,00 (setenta e cinco reais) de diárias, gasta-se R$10,00 (dez reais) de combustível. Custo por kg de silagem R$0,024 (vinte e quatro centavos).

terça-feira, 1 de março de 2011

Alimentação dos animais

Durante a "época das secas" os recursos alimentares naturais tendem a diminuir crescimento e perder valor nutritivo. Para podermos ter uma exploração racional de ruminantes é extremamente essencial utilizarmos a prática de conservação de alimentos produzidos durante o período denominado "época das águas", para fazer uso no período de escassez. As principais formas de obtenção de alimentos no período seco são: silagem, fenagem, capineiras e as forrageiras conhecidas como leguminosas.

Centro de Capacitação

O espaço escolhido, localiza-se na estrada que liga Juazeiro/BA à Adutora Caraíbas, distando 45 km. O solo predominante é de areia quartzólica, portanto com características de baixíssima fertilidade, pois esta escolha se deu justamente para demonstração de que é possível a atividade agrícola e pecuária mesmo em condições de extrema adversidade.

Ovino de Raça Dorper

Origem - A Dorper é uma raça Sul Africana desenvolvida nos anos 30 a partir de animais das raças Dorset e Blackheaded Persian (originada da Somalis). Foi desenvolvida para regiões semi-áridas extensivas da África do Sul, a partir de cruzamentos de ovelhas Blackhead Persian com carneiros chifrudos Dorset, o que resultou em cordeiros Dorper brancos. A diferença de cor é simplesmente um fato de preferência de cada criador. Cerca de 85% dos membros da Associação Sul Africana de Criadores da raça Dorper criam animais de cabeça preta. Esta raça é numericamente a segunda maior na África do Sul e está difundida em muitos países ao redor do mundo.
Características - A raça apresenta animais tanto de cabeça negra (Dorper) como de cabeça branca (White Dorper). É uma das mais férteis raças de ovinos sem chifres, com bom comprimento corporal e cobertura de pelos e lã claros e curtos. Apresenta excepcional adaptabilidade, robustez e excelentes taxas de reprodução e crescimento (cerca de 36kg - entre três meses e meio e quatro meses de idade), tanto quanto boa habilidade materna. Sob condições extensivas o ganho diário é de cerca de 81 a 91g por dia. Foi demonstrado em experimento, ganho médio diário de 160g/dia durante o teste e ganho médio diário por dia de idade de 203g/dia.

Aptidão - Corte.
Fonte:  Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
                 Embrapa Caprinos e Ovinos

Caprino de Raça BOER

Origem - Também conhecido por Africânder ou Africâner ("Branco da África do Sul") e Bode Comum da África do Sul. A Boer é uma raça indígena melhorada por muitos anos com alguma infusão de sangue dos caprinos Angorá, europeus e indianos. Diversas pesquisas apontam que a população indígena original era provavelmente de Namaqua Hottentots e das migrações para o sul das tribos Bantu. O nome é derivado da palavra holandesa "boer" que quer dizer fazendeiro e foi usada, provavelmente, para distinguir as cabras nativas da Angorá, que foram importadas para África do Sul durante o século 19. Os caprinos Boer atuais surgiram no início do século 20, quando rancheiros da Província de Easter Cape iniciaram a seleção para corte.
Características - Apresenta a pelagem branca em todo o corpo, exceto nas orelhas e na cabeça, que são de coloração vermelha, variando do claro ao escuro, com faixa branca na face. A pelagem da cauda pode ser vermelha, no entanto a coloração não deve ultrapassar além de 2,5 cm de sua base. É ainda permissível pelagem cuja coloração na cabeça e orelhas seja preta ou marrom, e com manchas de menos de 5 cm de diâmetro nas pernas, abaixo da linha do ventre. Os machos pesam em torno de 110 kg a 135 kg e as fêmeas entre 90 kg e 100 kg. Os registros de desempenho indicam que alguns animais, em confinamento, chegam a ganhos diários médios de cerca de 200g/dia. Entretanto, o desempenho médio é da ordem de 150 g a 170g/dia.

Aptidão - Corte.

Fonte:  Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
                 Embrapa Caprinos e Ovinos