terça-feira, 31 de maio de 2011

IMPLANTAÇÃO DE PASTAGEM IRRIGADA

























DIMENSIONAMENTO DE PIQUETES PARA OVINOS E CAPRINOS,EM SISTEMAS DE PASTEJO ROTACIONADO


1. Introdução
O manejo correto dos piquetes é o ponto de partida para assegurar a eficiência do pastejo rotacionado. Existem algumas regras básicas a serem seguidas, mas é a experiência e o treinamento que garantem o melhor resultado.
A grande dúvida dos pecuaristas é quanto à definição do número e do tamanho dos piquetes e à adequação desses piquetes a determinado rebanho. Planejar esses pontos é fundamental para o sucesso do manejo rotacionado de pastagens.
O objetivo deste trabalho é mostrar como realizar alguns cálculos, de fácil execução, que ajudam no planejamento da implantação de sistemas de pastejo
rotacionado.

2. Distância entre os piquetes, o aprisco e a aguada
O primeiro ponto a observar é a localização dos piquetes em relação à instalação (aprisco); quanto mais próxima a área de pastejo estiver dele tanto melhor. O ideal é que o aprisco esteja localizado em posição central em relação aos piquetes, mas isso nem sempre é possível.
Como regra básica, considera-se que a distância entre o piquete mais distante e a sala de ordenha não exceda 500 m. É desejável que as criações se exercitem, mas que não percorram distância maior do que 500 m para serem ordenhadas ou para beber água. Se as criações andarem muito, consumirão energia que poderia ser utilizada para a produção de leite e carne.

DIMENSIONAMENTO DE PIQUETES PARA CAPRINOS E OVINOS, EM SISTEMAS DE PASTEJO ROTACIONADO

Segundo pesquisas, a cada quilômetro percorrido, a produção cai um quarto de litro, aproximadamente. Em terrenos declivosos, os efeitos podem ser piores.

3. Como calcular o número e o tamanho dos
piquetes
3.1 Cálculo do número de piquetes, para calcular o número de piquetes, deve-
se conhecer dois fatores:

-O período de descanso do pasto na época
das águas.
-O período de ocupação do pasto.
O período de descanso é o número de dias em que o piquete fica sem animais pastando, ou seja, é o número de dias em que o pasto se recupera para novo pastejo. O período de ocupação é o número de dias em que os animais permanecem pastando em cada piquete.
O período de descanso depende principalmente da espécie forrageira, mas também das condições de fertilidade do solo e do clima da região. Para cada espécie forrageira existe um período de descanso recomendado.


Os períodos de descanso a adotar serão baseados nos indicativos da Embrapa, pois as condições de clima e de solo de cada região podem interferir, e portanto haver necessidade de aumento ou de diminuição desses períodos. Para tomada de decisão, é imprescindível a observação visual do desenvolvimento das plantas que compõem o pasto. Assim, se a área for bem fertilizada e se a temperatura, a luminosidade e a quantidade de chuva forem adequadas, a planta forrageira provavelmente diminuirá seu ciclo, crescendo e perdendo qualidade mais rapidamente.
A ocupação por piquete será por apenas um dia, portanto deve-se levar em consideração o número do rebanho e a área disponível.

O Centro de Treinamento esta implantando áreas de Brachiaria decumbens, Brachiaria brizantha cv. Marandu, Pennisetum purpureum e Buffel Grass para posteriormente validar o que melhor se comportou. Todas as áreas implantadas serão consorciadas com Estilosantes Campo Grande e Cunhã.
As áreas serão conduzidas por irrigação modelo gotejamento e canhão hidráulico.


segunda-feira, 16 de maio de 2011

AQUISIÇÃO DE ANIMAIS




O Sítio Vôo da Águia e o CCTVA recebeu no último dia 12 de maio próximo um lote de 15 (quinze) matrizes Boer puras, oriundas da região de Irecê/BA. Esta aquisição tem a finalidade de buscar compor o plantel de matrizes caprinas tendo como foco a produção de bodetes puros como Banco Genético para a Região onde o Centro está localizado e o fornecimento de cabritos para o Centro de Terminação da ACCOSSF. 

quinta-feira, 12 de maio de 2011

CANA E URÉIA PARA CAPRINOS E OVINOS NO PERÍODO DA SECA


Para alimentar os caprinos e ovinos no período da seca, a cana de açúcar é um recurso importantíssimo.

São qualidades da cana de açúcar:

- grande produção por área;

- fácil manejo, com apenas um corte por ano;

- atinge o máximo de qualidade justamente no período da seca, quando completaa maturação;

- baixo custo de produção.

No entanto, a cana é muito pobre em proteína, necessitando enriquecê-la com um produto que complemente-a.

Na mistura acrescenta-se sulfato de amônia, que contém enxofre, pois a cana é pobre neste mineral.

PREPARO:

1- Misture uniformemente 9 kg de uréia com 1 kg de Sulfato de Amônio;

2- Corte a cana;

3- Retire as folhas secas da cana;

4- Passe a cana na forrageira;

5- Dissolva apenas meio quilo de mistura em um regador com quatro litros de água, e com esta quantidade regue 100 quilos de cana. Misture bem, e a cana estará pronta para o consumo pelos animais (Esta mistura deverá ser fornecida durante a primeira semana como forma de adaptação).

6- Da segunda semana em diante utilize um quilo da mistura para os quatro litros água em 100 quilos de cana picada.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

CURSO DE CAPRINOS









Uma parceria realizada entre o CCTVA, Plena, Projetec, JM, Codevasf e a Cooperativa de Jussara, permitiu a realização do Curso de Convivência com o Semiárido onde foram abordados os temas: Agroindústria, Manejo Sanitário, Manejo Alimentar, identificação de plantas forrageiras regionais, além da experiência bem sucedida da Cooperativa de Jussara na Bahia. O curso teve a instrutoria do Sr. Gilvan Brito, gerente do frigorífico em Jussara e criador de caprinos leiteiro e de carne. 
Os participantes foram técnicos, produtores dos perímetros irrigados, produtores regionais em áreas de sequeiro, técnicos dos reassentamentos Itaparica e funcionários da Codevasf Juazeiro.